O pequeno Alan conseguira escapar do Estado Islâmico, pois era originário da cidade de Kobane, onde travados intensos combates entre o E.I. e os combatentes curdos.
O fato é que somente por meio da estabilização das regiões hoje em colapso por conta de tais guerras, como na Síria e no Iraque, além da República Democrática do Congo, entre outros, é que o fluxo de refugiados poderá ser reduzido na Europa.
Infelizmente, sem um avanço terrestre contundente contra o E.I., por parte das Nações Unidas, sob o comando do Conselho de Segurança, não veremos uma solução para a questão dos refugiados, nesta que é a mais grave crise desde o final da segunda guerra mundial.
O Brasil deve assumir seu papel na linha das nações democráticas que priorizam a efetivação dos direitos humanos e receber mais refugiados, tal como determinam os Tratados Internacionais aos quais aderiu, bem como amparado pelos princípios constitucionais hoje vigentes em nosso país, além de combater com eficácia a xenofobia e o racismo.
Acima, nossas considerações prestadas no programa da UNICAMP, Diálogos Sem Fronteiras (Professor Doutor Paulo Funari), acerca do tema Xenofobia.
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